16.6.13

Pequi Stop



Minha carne mal-passada,
era curto o tempo de chapa.
Minhas pernas roliças,
ladeira pra baixo e pra cima.
Meus olhos amarelados,
visões maturadas em carvalho.
Meu amor distante,
quando o perto é rompante.

Se é trilha sem roteiro,
ao passado serve uma granada
e ao futuro basta uma mochila.
Sem iphone, agenda ou mapa.
Pois aplicativo não é terço
e realmente só o tato se aplica.

Farei uma parada obrigatória
na sombra desse pequizeiro.
Arejar um pouco a memória
e colher dois sonhos herdeiros.


passado, pelas 12:11

1 Comments:

At junho 18, 2013 10:27 PM, Anonymous Anônimo disse...

"meu amor", fiquei chocada, acho que nunca tinha visto essa denominação em um poema seu. a estiagem está próxima, que venham os pequis.

 

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