formiga em mim
um desatino, vai me
coçando as veias.
desde menino, caindo
as migalhas de uma
ceia que não é minha.
não sei se fascina assim
a vela amiga que
me pinga a cera.
à mesma hora,
cutuca um estopim que
ralha inteira a mesma missa.
só que não queima agora
a brasa que insinua,
nem incendeia este destino:
é pólvora rasgando
meu sangue
como areia.
passado, pelas 01:01
2 Comments:
lindoloroso
nham. delicioso.
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