um dia, sem nem procurar, encontrei um espaço.
levei o espaço comigo porque sempre é bom mais espaço na casa, mas ele cresceu.
- e eu achava que era daqueles de não dava trabalho.
os dias passaram e eu vi um vazio no espaço.
tentei tirar o vazio com mão, pá, argumento.
- mas nada adianta contra vazio, nada arranha vagamente.
tirei pó, cheirei as folhas da planta do canto pela última vez:
no dia seguinte, o espaço, o vazio e um buraco que acabara de nascer
comeram a planta.
quando acordei naquele dia, com ninguém,
não tinha cama, não tinha sala,
não tinha nada.
foi aí que eu nasci.
passado, pelas 02:18
2 Comments:
marquiiito, aqui é tu? eu sou cris, lembra de mim? hã hã?
:P
mas tá. eu nem liguei, porque não aprendi dizer adeus. mas deixo você ir sem lágrimas no olhar
:~
NOT!
enfim. você é pura ternura infinita aí nessa brasila :*
é um espaço cheio de vazio
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