À beira dos 30, perdeu pela 1ª vez as chaves de casa. Sóbria. Embriagada, perdeu a vergonha e enfiou o pé na jaca. Por nada. Acordada, sonhou correspondências sabidamente vãs. No turno escuro, teve carinhos e carícias, subiu nos cascos e deu coices delicados, afagou cabelos e trançou dedos, estabeleceu diálogos que de tão pares poderiam ser monólogos e sentiu a força incrível de ser só. Com a matemática, viveu um susto sem tamanho que durou o tempo de atropelar a covardia. Voltou a usar listras, se ligou do quanto fazia listas e sacou que suportar a doença era a maior prova da sua saúde. Resolveu arriscar um vício, fez um almoço colorido e dormiu sem querer até mais tarde.
passado, pelas 11:58
2 Comments:
bom apetite.
sem querer querendo.
provavelmente porque merecia.
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