lá vem
malandro mês
faz ano
que não te vejo
é o último
o inferno das cabras
o silêncio dos ratos
felizes com os restos
das ceias
mas, calma
que na solidão da festa
o peru
também se foi
- fosse pavão
sobraria pena
espero você
outra vez
que trará
além dos sinos
e luzes
destruindo pupilas?
lembro de antes
deslembro
trinta e um
não é tanto
faça uma comparação:
para chegar
foram doze
dores
e quando
vier
a derradeira hora
receba
nossos mais sinceros
votos
de fim-de-si
de vá embora.
passado, pelas 18:44
4 Comments:
meu calendário agenda as dores, mas não diz como vai ser. ô inverno que se aproxima, esse verão. quero tudo começando de novo, de novo sem rascunho.
demais esse texto! me arrepiei nesse jogo incrível...de palavras e dor!
incômodo certo a chegada desse um. inda mais na cidade do Natal, onde tudo pisca, brilha, tem laços, bolas, neves e outras artificialidades. ainda bem que passa. ufa.
esse tem que ir pro expresso 333!
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