Uma lágrima cristalizou.
Lambe o torrão.
Era doce.
Como é doce o mar.
Como é doce não mais chorar
pelo que passou.
Ao ontem dizer não
é convidar
o amanhã à entrar.
A mesa posta, a sua espera.
Os pratos vazios esperam a quebra.
Porque a fome é esta
e não outra.
Entoa
teu canto mais antigo.
Mais legítimo.
Mais autêntico.
Que instinto não se compra.
Nem se pega emprestado.
De fato,
ele é congênito.
passado, pelas 10:02
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