um dia de cão (ou eu piro, logo existo)
COMEÇOU COM UMA COÇEIRA
na ponta redonda da orelha
a orelha quente
quente
FERVENDO
seria alergia?
seria fofoca?
AQUELA PORCA ENTORTA
os pensamentos e os sentimentos
sem alegria
com juros
EU JURO QUE NÃO MINTO
que lido sem ter lido
sem sentido
sem a poesia
a alegoria do que não foi
não foi, voltou
volta sempre
E PASSA A SER UMA DOR DE DENTE
o louco é rouco
de tanta gritaria
grito abafado
o bafo é dos bons
UMA MANCHETE, MEIOS TONS
o jornal embrulha
o jorro do estômago embrulhado
o lixo entulha
o cheiro é de ralo
E RALOS SÃO OS INSPIROS DE PACIÊNCIA
que restam
que secam
no prato sujo em cima da pia
espia
a água infinda
a vida corrente
E ENFIA UM PUNHAL
na tolerância
na ciência
na religião
pelo sim e pelo não
DESTE PRANTO DESCOMUNAL
tão comum
e tão um.
passado, pelas 15:53
2 Comments:
oi... passo pra deixar meu beijo. ;-)
sei da deselegância de pressionar por mais. MAS.. interpretem como coisa de fã.
abração.
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