21.11.06


é a prova, é a escola

é o grito, é o livro

é o sono

o sonho

o cigarro

a fumaça


é o canto das cigarras

é o ranger dos dentes à mordaça

é a multidão

é a solidão

o elevador cheio

a dor no peito

a saudade

a idade

é a sinusite

é a mesmice

é a vontade

a espera

a quimera


é o medo

é o zelo

o selo

a viagem

o daime

é o parangolé nos sapatos

é o bundalelê na chuva

é o canto do pneu molhado

é a consulta

o trânsito

o tântrico


que não tem fim.

e ainda me diz que o tempo não pára?


vamos, olhe pra mim

repita na minha cara.

passado, pelas 11:49

1 Comments:

At novembro 21, 2006 3:15 PM, Anonymous Anônimo disse...

não pára não.

 

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