6.10.06

Oremos: Valeu, Brasil!?

Escanteio: P.O abreviado, Arrudeando as donas mulheres do meu Planalto. Lá vem lá ver Arlete, meu povo. Vem nada (o corpo) ta lá estendido e Roriz por cima da carne seca, dos ossos, naticrucificados da periferia, acima do cerrado, abaixo de Paulos? Só de pequenos Otários, patrões sem história, sem plexo ou tatuagem. "Mas antes, preciso de um cinto branco, de um sapato branco e de um olhar neutralizado, sem passado ou posse" limpinho-lavado, no estilo culpado assumido que sabia merda fazer. Mas não, não há corpos, nem dinheiro, nem aterrizagem, muito menos um passado. Só osso, ouço só. Planos. Certeiros olhos das notícias governamentais ou dos políticos cara-cabelos-lambidos, de pau. "Eu prometo, meu povo preto". Os sem dedo mínimo, favor tomar o rumo de casa. Nordeste e Norte lá vai ele, com o milagre: água potável. Aqui, centros cujo fora refletem os de dentro - perfume, gel e la-quê. Passado um tempo, começa a feder.

"Rock`n roll its over, i decide its over."
Valeu, Brazil!? too you - miss U - two - congratulations to expose the hips of tradiction.

Por fora, tô por fora e por dentro; sardinha no eixão apertado, meu-carro-mil e milhões de panfletos engordurados de piche. Eixão-atropelado, com placas fincadas no mato cerrado de Roriz e Abadias e Rodo-valhos. E depois mais três placas seguidas de Chico Floresta. Na testa, o sol. Sob o sol, sabe-se lá. Nuvens carregadas de urubus; massa negrume do meu, teu desespero de cada dia. Terceiro andar. Pular ou escalar? Dois abaixo, candidatos. Lutando junto com a comunidade e com o valeu, Brasil! Pela força desse povo, pelos votos computados, pelos sim e pelos não. Pelas armas, pelo canhão e pelas catapultas. São os mortos lançados no lago/lado norte/sul negro-poluído de algas insones. Eu prometo teu leite, meu preto. Marquemos uma reunião tática. Marquemos um chá branco, um café quem sabe de um lado croissants, de outro, pães duros - nas mãos e nos pés: buracos. Jesus! Mais um ataque periférico. Zoneamento. Região centro-sul da capital: CONIC.

Nem fora nem dentro, só gente e mais gente e mais gente... De-um-lado-para-o-outro. A rodoviária debatendo hippies, rappers, canditados e desempregados. Burguês do caralho, comprando mandato do filho, hoje eleito deputado. Depois não sabe porque o menino sai pela Brasília no seu mercedes esquipado tacando a redonda na cabeça do primeiro preto mal lavado. Música-de-fundo: Os Alckimistas estão chegando, estão chegando os (tchauzinho, beijinho, criancinha, velhinho) Outraoutra: Olha lá vai passando o Xuxu vaselinado, se arrastando que nem um verme por São Paulo... Periferia: negro-drama!

Calma, calma.

Temos vaselina para o caos instalado: gelzinho, cinto, "currião do meu avô", forca, eletrochoques ou nó nos cadarços. Tudo passando, eu passado. A reginaduarte tem medo, minha gente! É tão meiga que nem parece nascida... Neste lugar, tudo enfiado. Cavidades usuais, enfia vai. Enfia por trás então Arrudeando nostro rabo. Ültimo Tango em Brasília. Manteiga, olha a manteiga-mantêga, meo povo. Dormimos de meia, depilamos o sovaco. Lambemos também tuas axilas caso vosso voto seja computado. Karma-Luso-valeu,Brasil!?

Calma, nenê.

Vamos pegar nosso mercedesl outra vez, a boa e a redonda, álcool e muitos fósforos... Pra dar rolê na night in my car. Os filhos do patronato passeando por cima dos índiosnegrospobrescoitadosnochão - chamas, visão do inferno. Sob o Céu de Brasília, com puta ou sem, sob o chão-Conic a maré dos filhos do desgoverno. Aí estamos, região centro sul de Brasília. Visão: passeamos pornôs, putas, piercings, pobres, pastores e pós. Passeamos caralhos, xoxotas e paus e centros urbanificados - dinheiro sujo e dinheiro lavado. Propaganda-poluição. Passamos a bola, e também nos questionamos sobre as moedas de um centavo.

Aliás, já acharam aqueles corpos?

Sétimo dia, momento de transição. Paulo Otávio. Paulo Otávio. Aos domingos, enquanto sentados travamos outra discussão> nosso controle - Faustão X Gugu. Domingo. Domingo. Dia de dizer não.

Calma.

Rimas! Queremos rimas divertidas! Jingles maravilhados. "Wote wasnywasnywasny! Pradeputadofederal". Passa o canal - junte as moedas de um centavo e pague uma tevê a cabo - vote cabo patrício ou um filme pornô -gráfico. 37 mil pés. Sentido Norte X Sul. Suruba. Gooooooolllll! Valeu, Brasil!?

UM MINUTO DE SILÊNCIO EM HOMENAGEM AO LADRÃO.
APROVEITEMOS O MOMENTO, E CELEBREMOS O PATRONATO.
Valeu, Brasil!?

Eles forjaram.
Sabiam-se Bin Ladens.
Sabiam-se culpados.
Aqui, só temos corpos-não-identificados
Vladmir Herzog, jornalista torturado-enforcado. Óbito computado: Suicídio.
Honestino Guimarães: clandestino e desaparecido - After AI-5.

Mea máxima culpa, lava-me, roga a crença. Roga também o sr. Bush e seus filiados. Rogam senhores engravatados, garotinhos e seus pecados. No controle,
Atentados! Foderam o pudor, por trás, estilo-estupro. Quanto mais se pergunta, mas vem mas... Mas;

Onde está o transponder?
Onde estão os corpos?
Onde está meu isqueiro?
Onde estão os culpados?
A mãe do juiz, claro.

O corpo, já disse - Tá lá, lá estendido no chão - meucumpadimybrothermeuirmão.

Restos mortais, restos ancestrais, e muita história pra contar, meu povo. História-Lorota-boa. Hístória mesmo? Só se for entrando por trás, junto a Ditadura do Patronato - que já Passeia Pela Periferia à Procura do Próximo, voto. Roriz até a Raiz, até o Talo.

Linguagem P.
Plano-Brasília: Políticos, putas e pontes - ligando lago a lago.
Plano de vôo ou de governo sempre explodem no lugar errado.

Acima do mato, um único culpado? Na epopéia Cem anos de corrupção trabalha-se atualmente a Nova Culpa Tua. Daqui pra trás, é só história/lorota meu povo. História do Brasil, das direitas diretrizes do Poder - tudo limpinho sim senhor. Bom, é que aqui na fanfarrona costumamos nos desvincular do passado, como fazemos com vocês, índios-negros-tupis-pobres-e-bastrdos. Pó deixar, não esquecemos a Amazônia na mão furada de deus-dará-estadunidense. Querido Tropical Brasil, excelentíssimas florestas - de cavidades não usuais - favor sair do caminho, lá vem o valeu Brasil!? O valeu Brasil!? está no ar. O plano inicial é atacar pelo rabo. Animais alados, aviões desgovernados, o céu está superlotado. Mas não façam dos nossos modos, os teus, senão serão imediatamente encurralados ao estilo ACM. Caminhem pelo centro, ou pelos lados, andem com cuidado, protejam suas reta-guardas pois o que vem de cima é sempre brutal. Resultado: cinzas e ossos. Narizes e braços. Matas? Eu, mato. 155 ou 154?

Salve-nos oh pá, da rima-miséria que assola nosso Bispo, o Rodovalho.
No chão ou no céu, inteiros ou em pedaços, salve o 171 mil votos computados.
Salvem-se vendidos e comprados - à vista ou à prazo.
Senhores Silvios, Deuses, Santos e sua corja de filhos crucificados.
Dai-nos o fogo no rabo dos culpados e a cara de pau do arrependimento pela culpa, mãe de todos os perdões e perdoados.


Valeu, Brasil!?


Guaraná Jesus

passado, pelas 16:03

2 Comments:

At outubro 09, 2006 11:44 PM, Anonymous Anônimo disse...

Só jesus salva.

 
At outubro 10, 2006 1:21 AM, Anonymous Anônimo disse...

Só Jah salva.
Valeu Brasil, segundo tempo, passemos a bola.
Fora.
Da barriga-faminta.
...
Adorei Tam!

 

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