3.6.06

quântica

não era sonho
nem dia
um tempo outro
que pulava
dos relógios
como gatos
da janela

da gaiola particular
um assovio
pio
tinha jeito de hino
o que nunca soube
pois eram duras
as rimas

ouvi ali
que, sim
era hora de acordar:
a ópera moderna
deu de delirar
mais cedo
aquela vez

foi quando
o corpo
de moça feita
- cabelo vinho
e olhos d´água -
deitou do lado
e disse-que-rindo:
inventa asas
(voa)
que essa vida
é queda livre.

passado, pelas 23:52

9 Comments:

At junho 04, 2006 6:15 PM, Anonymous Anônimo disse...

Queda livre livre.

 
At junho 05, 2006 2:02 PM, Anonymous Anônimo disse...

isso é um poema. e belo. e livre.
com amagura?

 
At junho 09, 2006 2:54 PM, Anonymous Anônimo disse...

Vim. Vi. Li. Comentei.

:)

 
At junho 09, 2006 5:41 PM, Blogger Ilizi disse...

comecei o meu. na falta de máquina digital e respectivo fotolog...

 
At junho 12, 2006 4:39 PM, Anonymous Anônimo disse...

Como se fosse fácil voar; deixando de lado a inércia inerente aos observadores...
Descafeinada.

 
At junho 13, 2006 11:08 PM, Anonymous Anônimo disse...

uma ótima idéia pra expressar suas palavras..
gostei do seu espaço aqui.
bjs lu

 
At junho 16, 2006 5:18 PM, Anonymous Anônimo disse...

aí carol, espero que volte com um texto de gyn.
e ligue.
beiJÚ

 
At junho 16, 2006 9:05 PM, Anonymous Anônimo disse...

é seu? lindo. parabéns.

 
At junho 20, 2006 4:53 PM, Anonymous Anônimo disse...

Lindíssimo esse escrito... clap...clap...clap..

 

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