não era sonho
nem dia
um tempo outro
que pulava
dos relógios
como gatos
da janela
da gaiola particular
um assovio
pio
tinha jeito de hino
o que nunca soube
pois eram duras
as rimas
ouvi ali
que, sim
era hora de acordar:
a ópera moderna
deu de delirar
mais cedo
aquela vez
foi quando
o corpo
de moça feita
- cabelo vinho
e olhos d´água -
deitou do lado
e disse-que-rindo:
inventa asas
(voa)
que essa vida
é queda livre.
passado, pelas 23:52
9 Comments:
Queda livre livre.
isso é um poema. e belo. e livre.
com amagura?
Vim. Vi. Li. Comentei.
:)
comecei o meu. na falta de máquina digital e respectivo fotolog...
Como se fosse fácil voar; deixando de lado a inércia inerente aos observadores...
Descafeinada.
uma ótima idéia pra expressar suas palavras..
gostei do seu espaço aqui.
bjs lu
aí carol, espero que volte com um texto de gyn.
e ligue.
beiJÚ
é seu? lindo. parabéns.
Lindíssimo esse escrito... clap...clap...clap..
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